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Gigantes do petróleo querem comprar blocos da Petrobras nos EUA

O objetivo da estatal brasileira, é fazer caixa que ajude a empresa a cumprir o plano de investimentos no Brasil de 236,5 bilhões de dólares em cinco anos.

 

Já foram contratados bancos para intermediar as negociações, e as principais candidatas à compra são a Shell, Chevron, BP e Exxon

Germano Lüders/EXAME
 

Operários da Petrobras

Petrobras: empresa tem participação em 173 blocos de petróleo nos EUA, onde atua como operadora em 127 deles.

Rio de Janeiro - A Petrobras acelerou o processo de venda de blocos de exploração de petróleo que possui nos Estados Unidos, despertando interesse das maiores petrolíferas do mundo, disseram três fontes com conhecimento da situação.

Já foram contratados bancos para intermediar as negociações, e as principais candidatas à compra são a Shell, Chevron, BP e Exxon, já parceiras da estatal em alguns blocos na parte norte-americana do Golfo do México, disseram à Reuters duas fontes a par das conversas.

A Sinopec, que não é sócia da Petrobras na região, já demonstrou oficialmente apetite pelos ativos por meio de correspondência à Petrobras, disse uma fonte próxima à companhia chinesa.

Segundo a fonte, equipes chinesas foram recentemente ao Golfo do México para avaliar os blocos.

O objetivo da estatal brasileira, que deve se desfazer dos ativos nos próximos meses, é fazer caixa que ajude a empresa a cumprir o plano de investimentos no Brasil de 236,5 bilhões de dólares em cinco anos.

No mesmo plano, a Petrobras também previu um desinvestimento de 14,8 bilhões de dólares, a maior parte no exterior, valor que inclui os blocos a serem vendidos nos EUA.

Contatada, a Petrobras afirmou que qualquer informação sobre sua participação em negócios envolvendo terceiros é sempre divulgado, por meio de fato relevante, em comunicado enviado por sua assessoria de imprensa.

Por email, a Shell disse que não comenta sobre rumores de mercado e a ExxonMobil informou que não divulga nem discute seus planos de negócio. Já a Chevron disse, por meio de sua assessoria em San Ramon (EUA), que tem política de não comentar nenhuma negociação comercial.

A Petrobras tem participação em 173 blocos de petróleo nos EUA, onde atua como operadora em 127 deles.

Todos os ativos de exploração e produção no Golfo do México onde a companhia possui participação minoritária devem ser alienados, segundo as fontes.

Entre as áreas que despertam interesse estão Saint Malo, onde a estatal possui 25 por cento do campo, operado pela Chevron (com 51 por cento); Stones (operado pela Shell, onde a estatal detém 25 por cento); e Tiber (onde a brasileira tem 20 por cento e a BP é a operadora, com 61 por cento).

No complexo de Hadrian, que engloba vários campos petrolíferos, a Petrobras possui em média 25 por cento, em sociedade com a Exxon (operadora), Anadarko e Eni.

A companhia brasileira também possui fatias minoritárias nos campos de Logan (com Statoil e Ecopetrol) e Lucius (Anadarko).

Reavaliação - S Já nos campos de Cascade e Chinook, que já estão em fase de desenvolvimento e onde a Petrobras é majoritária, a estratégia era, no início, não se desfazer dos blocos.

Mas, diante da necessidade de caixa para cumprir o seu plano de investimentos, a estatal avalia vender os ativos, segundo as fontes.

Em Cascade, onde a produção começou no início do ano, a Petrobras possui 100 por cento do negócio e em Chinook detém 66,7 por cento no bloco, no qual tem como uma de suas parcerias a Total.

Cascade e Chinook estão em uma nova fronteira exploratória dos Estados Unidos, em águas profundas, onde a perfuração de um poço é mais cara.

Além disso, para a Petrobras compensa mais investir em produção no Brasil do que no exterior, considerando que em águas brasileiras a estatal conta com melhor estrutura para escoar o seu petróleo.

A expectativa para Cascade é de uma extração de até 20 mil barris por dia até o fim do ano.

Além dos blocos, duas refinarias, uma no Texas e outra no Japão, já foram colocadas à venda. Elas também possuem interessados, mas despertam menos apetite nas empresas que os blocos do Golfo.

 

 

 
 


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