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Transpetro punirá estaleiro que descumprir contrato

O alerta foi dado na segunda-feira por Sérgio Machado, presidente da subsidiária de transportes e logística da Petrobras

Sergio Torres, da
 
Germano Lüders/EXAME

Construção de navio para a Transpetro no Estaleiro Mauá.

O principal motivo da suspensão do contrato foi a falta de um parceiro tecnológico, já que o EAS perdeu, este ano, a sócia Samsung

Rio - A partir de agora, o estaleiro que não atender às cláusulas contratuais firmada com a Transpetro poderá sofrer punições, que vão de suspensão a cancelamento, como medida mais drástica. O alerta foi dado na segunda-feira por Sérgio Machado, presidente da subsidiária de transportes e logística da Petrobras.

Na semana passada, a Transpetro suspendeu até 30 de agosto próximo os contratos de construção de 16 navios com o Estaleiro Atlântico Sul (EAS), sediado em Ipojuca, no litoral sul de Pernambuco. A companhia entregou na sexta-feira passada, com dois anos de atraso, o petroleiro João Cândido, recém incorporado à frota da Transpetro.

O principal motivo da suspensão do contrato foi a falta de um parceiro tecnológico, já que o EAS perdeu, este ano, a sócia Samsung, da Coreia. Os coreanos deixaram a sociedade mas garantiram a assistência ao projeto das seis primeiras embarcações contratadas ao estaleiro pela Transpetro. Ao todo, o EAS tem 22 embarcações sob contrato com a subsidiária da Petrobras.

"Tomaremos as mesmas medidas", declarou Machado sobre a possibilidade de outros grupos virem a sofrer medidas administrativas por parte da Transpetro. No momento, a subsidiária tem encomendas em seis estaleiros.

"Estaleiro-espelho"

O presidente da Transpetro anunciou a criação de um departamento, informalmente chamado de "estaleiro-espelho", para acompanhar a construção dos navios encomendados. Segundo ele, em cerca de 90 dias, o Sistema de Acompanhamento da Produção (SAP) estará em funcionamento para atestar o desenvolvimento das embarcações destinadas à indústria do petróleo.

Machado informou ainda que, "em três ou quatro anos", o Brasil deverá ocupar a terceira colocação no ranking internacional da indústria naval, superando o Japão. Ele previu que, entre 2020 e 2022, o País será uma potência estabelecida do setor.

 


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